A Mágica num Buraco de Agulha
Todo ano, no último domingo de Abril, se comemora o dia internacional da fotografia pinhole! Então me lembrei de como foi meu primeiro contato, durante a faculdade, com este jeito mágico de fotografar!
“Uma caixa que tira foto? Como assim?!” - Para quem não sabe, a pinhole, é basicamente uma caixa vedada, protegida da luz. Com um buraquinho minúsculo (pin hole, buraco de agulha, sacou?), por onde a luz entra, queimando um material foto sensível que está lá dentro, gerando assim uma fotografia.
O charme da pinhole é que você mesmo faz sua câmera e revela seu filme. Algo totalmente artesanal! Na época a professora pediu para que cada um fizesse a sua usando uma caixa de sapato. Bom, como sou teimosa, eu fiz a minha usando uma caixinha de presentes. Uma Pinhole compacta!
Enfiar os papéis fotográficos dentro da câmera, por si só, já era um desafio. Como são papéis sensíveis à luz, eu tinha que fazer tudo isso num quarto completamente escuro, com o maior cuidado do mundo. Dava maior trabalhão, mas era divertido.
Fotografar era um exercício de paciência. Pois nem sempre você acertava de primeira. Você tinha que saber o tempo certo da sua câmera para poder fotografar. E só descobria isso na base da tentativa e erro. Se ficasse muito exposto, correria o risco de deixar a fotografia muito escura. Se pouco exposto, ficaria muito clara. Como a minha câmera era pequena, teria que ser um tempo de exposição bem curto, senão queimava muito. Depois era levar pro laboratório e torcer para ter dado certo.
Revelar a fotografia era pura emoção. Pois era só nesta hora que você descobria se todo o seu esforço tinha valido a pena. E era naquela salinha escura, em meio à luz vermelha e fixadores, que você via a mágica acontecer. Aquela sensação de ver a imagem aparecendo diante dos seus olhos é inesquecível!
Se você ficou com vontade de fazer uma pinhole, o site da faculdade de Belas Artes explica certinho como montar uma.
Sim, esta caixinha aqui faz fotografias!
“Uma caixa que tira foto? Como assim?!” - Para quem não sabe, a pinhole, é basicamente uma caixa vedada, protegida da luz. Com um buraquinho minúsculo (pin hole, buraco de agulha, sacou?), por onde a luz entra, queimando um material foto sensível que está lá dentro, gerando assim uma fotografia.
O charme da pinhole é que você mesmo faz sua câmera e revela seu filme. Algo totalmente artesanal! Na época a professora pediu para que cada um fizesse a sua usando uma caixa de sapato. Bom, como sou teimosa, eu fiz a minha usando uma caixinha de presentes. Uma Pinhole compacta!
Enfiar os papéis fotográficos dentro da câmera, por si só, já era um desafio. Como são papéis sensíveis à luz, eu tinha que fazer tudo isso num quarto completamente escuro, com o maior cuidado do mundo. Dava maior trabalhão, mas era divertido.
Fotografar era um exercício de paciência. Pois nem sempre você acertava de primeira. Você tinha que saber o tempo certo da sua câmera para poder fotografar. E só descobria isso na base da tentativa e erro. Se ficasse muito exposto, correria o risco de deixar a fotografia muito escura. Se pouco exposto, ficaria muito clara. Como a minha câmera era pequena, teria que ser um tempo de exposição bem curto, senão queimava muito. Depois era levar pro laboratório e torcer para ter dado certo.
Revelar a fotografia era pura emoção. Pois era só nesta hora que você descobria se todo o seu esforço tinha valido a pena. E era naquela salinha escura, em meio à luz vermelha e fixadores, que você via a mágica acontecer. Aquela sensação de ver a imagem aparecendo diante dos seus olhos é inesquecível!
Se você ficou com vontade de fazer uma pinhole, o site da faculdade de Belas Artes explica certinho como montar uma.
Na faculdade não brincamos com pinholes mas tivemos que aprender a revelar o filme.
ResponderExcluirE, que me perdoem os puristas, mas revelar o filme é um saco!
Sem entrar na discussão se filme é melhor ou não que digital (em termo de qualidade final de imagem), mas prefiro mil vezes mais simplesmente plugar a câmera no computador, transferir as fotos e deu.
Os fotógrafos (tradicionais e hipsters) costumam defender o processo de revelação como "um momento de contato (literal, nesse caso) com a fotografia" que os "aproxima da própria obra" e tals. Mas... e todo o processo prévio de ir a um lugar, pensar na foto, medir a luz, etc. e tal, já não é contato o suficiente?
Pra mim, é. Hehehehehe!
E ficou bem bonitinha a sua pinhole!
No Nights,
ResponderExcluirEu também revelei filmes em laboratório (ou ampliar como costumam dizer) na faculdade. Achei bacana a título de curiosidade, mas não é algo que eu defenderia com unhas e dentes não. Também prefiro a praticidade das tecnologias atuais. ;-)
Que legal!!!! =)
ResponderExcluirEstou tendo fotografia nesse período na faculdade, estudando a história do surgimento da fotografia e tal...
É encantador descobrir como as coisas foram inventadas e como o ser humano é capaz de se superar, transformando um processo totalmente artesanal, num processo muito mais prático e moderno, como temos hoje em dia!
Adorei ver o seu PinHole!
Juliana,
ResponderExcluirNé? pensar que até pouco tempo atrás nem fotografia digital existia. E viva o futuro! \o/
Que demais isso!! *__*
ResponderExcluirLudmila
Que legal Ila! nunca imaginaria que esta caixinha aí pode fotografar! rs
ResponderExcluirLudmila,
ResponderExcluir;-)
Aline,
Tive esta mesma sensação quando vi pela primeira vez. ;-)
Esses trabalhos são realmente fascinantes, pena não ter uma salinha para revelar.
ResponderExcluirParece realmente divertido :-)
ResponderExcluirNando,
ResponderExcluirdeve ter lugar que aluga... normalmente faculdades de arte tem.
Chester,
É meio mágico a parada. ;-)