11º Semana - O Caminho do Artista

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Pintar comidinhas: Um novo hobby ou produto em potencial?

Nesta décima primeira semana, percebi que é difícil superar a ideia de que nem tudo que a gente faz precisa ser monetizado.

O conceito de que o valor do meu trabalho está diretamente ligado ao que ganho com ele, é uma sombra constante sobre minha arte, e essa sombra surge a cada comentário bem intencionado do tipo “Uau, esta pintura é linda, você poderia vender isso!”

Num primeiro momento parece algo positivo, afinal, que bom que meu trabalho é tão interessante que alguém pagaria por ele! Mas acaba se tornando opressor no momento que eu percebo que não estou de fato ganhando dinheiro com aquilo. Onde errei? Eu me pergunto, e a minha inspiração se perde no momento que coloco o dinheiro na frente da minha arte.

Veja bem, trabalhar é bom, ganhar dinheiro fazendo o que a gente ama é melhor ainda, mas isso não pode me definir como artista.

Como artista, minha jornada é marcada por uma busca constante pelo equilíbrio entre a necessidade de segurança e a liberdade criativa. Encontrar meu caminho nesse mundo pode ser desafiador. O compromisso excessivo pode me esgotar, sufocando minha criatividade no processo.

A autora diz: “Ao tentar assegurar a situação financeira nos limitando apenas a trabalhar no que tem retorno certo, perdemos a originalidade.”

Quando me permito criar, sem esta pressão comercial, eu encontro paz e satisfação. Negligenciar meu artista interior resulta em uma profunda tristeza, uma escuridão que ameaça engolir minha paixão pela arte.

Aceitar que nem todos os meus esforços serão bem-sucedidos, que algumas criações serão imperfeitas, e que nem tudo é sobre monetização, é parte essencial do meu crescimento como artista.

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